Querido mano,
Da janela do meu mundo vejo um campo verde. E pedras cinzentas. Dois Reis vestidos de preto respiram o céu. Uma forma de luto dizem, mas eu sei que só há luto no amor. E assim apenas um rei se veste realmente de negro.
Hoje choro o nosso mundo mano. Ajoelho-me e sinto as pedras rasgarem-me a pele. O vazio é tão grande que nem Amor vejo em mim. Uma total ausência. Não fosse o peso sobre os meus joelhos e pensaria ter deixado de existir. Aqui os campos verdes sucumbiram e em vez de dois Reis eis que urge uma civilização, em toda a sua extensão, como que a viver um luto. Mas de negro veste-se um dos Reis mano, o outro, já o é por dentro.
Da tua, para sempre, irmã
Da janela do meu mundo vejo um campo verde. E pedras cinzentas. Dois Reis vestidos de preto respiram o céu. Uma forma de luto dizem, mas eu sei que só há luto no amor. E assim apenas um rei se veste realmente de negro.
Hoje choro o nosso mundo mano. Ajoelho-me e sinto as pedras rasgarem-me a pele. O vazio é tão grande que nem Amor vejo em mim. Uma total ausência. Não fosse o peso sobre os meus joelhos e pensaria ter deixado de existir. Aqui os campos verdes sucumbiram e em vez de dois Reis eis que urge uma civilização, em toda a sua extensão, como que a viver um luto. Mas de negro veste-se um dos Reis mano, o outro, já o é por dentro.
Da tua, para sempre, irmã
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